PLANOS DE SAÚDE PASSAM A COBRIR TRÊS TESTES DE ZIKA A PARTIR DESTA QUARTA
A partir desta quarta-feira, dia 06 de julho, as operadoras dos planos de saúde ficam obrigadas a disponibilizar a cobertura dos testes para detecção do vírus da zika, conforme resolução da ANS, em casos específicos.
Em reportagem para a TV Globo, Diogo Santos comenta sobre essa obrigatoriedade.
Reportagem:
Planos de saúde passam a cobrir três testes de zika a partir desta quarta
Determinação da ANS foi publicada em junho e passa a valer nesta quarta. Planos devem assegurar exames para gestantes e bebês com malformação.
Os testes para diagnosticar a infecção pelo vírus da zika passam a ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir desta quarta-feira (6), segundo uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Segundo a ANS, os planos devem assegurar os exames para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita associada à zika. Esses são os grupos considerados prioritários para detecção de zika devido à sua associação com o risco de microcefalia.
De acordo com a resolução, três tipos de testes de zika passam a fazer parte do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no Âmbito da Saúde Suplementar: o teste de zika por PCR, IgM e IgG.
O teste PCR, ou de biologia molecular, consiste em multiplicar a quantidade de RNA do vírus na amostra coletada, ou seja, amplificar o material genético do vírus para que seja possível identificá-lo quimicamente. O teste molecular, apesar de ser preciso, é capaz de detectar a presença do vírus em um período muito curto de tempo: só até cinco dias depois do aparecimento dos sintomas.
Já os testes IGM e IGG, ou testes sorológicos, são capazes de detectar anticorpos produzidos em resposta à infecção pelo vírus da zika. O IgM (imunoglobulina M) detecta anticorpos produzidos na fase aguda da doença e o IgG (imunoglobulina G) detecta se houve infecção anterior pelo vírus.